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A armadilha do déjà vu na gestão de um negócio

Sabemos que experiência é importante para a administração de uma empresa. A "bagagem" (vivências e conhecimento tácito) que acumulamos ao longo da carreira

Sabemos que experiência é importante para a administração de uma empresa. A “bagagem” (vivências e conhecimento tácito) que acumulamos ao longo da carreira é, inclusive, determinante para um algoritmo personalizado que só o nosso cérebro é capaz de produzir e usar na hora de tomar decisões. Sim, o que já vimos, ouvimos e experimentamos tem um grande poder sobre nossas futuras decisões. Mas, definitivamente, não é o único fator a considerar.

Parece uma contradição. Tenho que considerar minha experiência, mas não posso ser dominado por ela. Qual é o limite entre uma coisa e outra, então? Essa é uma resposta difícil de se dar, mas ajuda pensar quais são as armadilhas nessa avaliação. E a maior delas é considerar que o cenário diante de você hoje é igual ao que você já viu antes. Armadilha! Não existe déjà vu na gestão de um negócio: por mais que seja parecido, o cenário nunca será o mesmo.

E não o será, porque há sempre novas variáveis: pode ser o momento que é diferente, as pessoas envolvidas, ou o contexto social, econômico e político do país. É por isso que uma luz de alerta precisa acender na nossa cabeça quando nos sentimos compelidos a ditar os próximos passos com base apenas no que fizemos no passado. 

O limite entre usar com perspicácia sua bagagem ou querer simplesmente replicar ações anteriores está justamente em se convencer de que o “já visto” nunca se repetirá exatamente do mesmo jeito, com as mesmas variáveis. Além disso, deve-se adotar uma postura de curiosidade diante das situações, entender quais são os novos elementos do atual cenário e estar aberto a novas experiências. Você pode se surpreender em quão diferente pode ser sua decisão diante de um desafio que julgava ser idêntico a outro já vivido.

Outra postura poderosa contra essa armadilha do déjà vu é praticar a frase célebre de Sócrates: “só sei que nada sei”. Partir do princípio de que você não domina todas as variáveis e que sempre há algo a aprender o ajudará a manter o pensamento crítico diante dos problemas. Além disso, essa forma de pensar o levará a considerar a inteligência coletiva, impedindo a tentação de ficar limitado a si mesmo. 

No fim das contas, não existe um modelo matemático único e completo para a tomada de boas decisões. O mais sábio é lembrar que o mapa que conduzirá você às respostas é amplo e móvel. A sua experiência, sem dúvidas, será determinante para guiá-lo(a) entre os pontos-chaves e até entre os atalhos. Mas nada substituirá o poder do pensamento crítico, da abertura ao novo e da capacidade de duvidar de si mesmo.

Autor: Claudia Elisa Soares

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